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Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Chapter 175
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Chapter 175

Capitulo 175

Inês acordou sem esperar ver o rosto de Teodoro Farnese.

Ela pensou que estava tendo uma ilusão, mas mesmo fechando e abrindo os olhos novamente, era a cara msorridente de Teodoro Farnese que aparecia. O homem arqueou uma sobrancelha,um ar malandro e despojado, vestindo um moletom e jeans rasgados, esticando as longas pernas para fora da cama de hospital, segurando uma almofada e sorrindo para ela.

Esse sorriso dava calafrios em Inês.

Teodoro Farnese assobiou. “E aí, acordou?”

Inês mal teve tempo de responder quando Teodoro Farnese tirou os pés da cama e se aproximou para olhar o rosto dela, seus olhos azul–esverdeados a avaliando de forma desagradável. “Você tem uma resistência impressionante, esvaziou uma garrafa inteira de Henessy em cinco minutos.“Inés ainda estava pálida, e disse, “Isso é problema seu?”

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“No começo, não“, Teodoro Farnese deu de ombros. “Mas agora tem. Fui eu quem te trouxe para o hospital. Não precisa agradecer?” Sempre que algo ruim acontecia, era justamenteesse homem que ela esbarrava.

Inés fez um som de desdém,total resistência nos olhos.

Teodoro Farnese segurou o queixo dela levemente,medo de machucá–la. “Inês, você deveria mostrar essa determinação toda para o Noe Serpa. Assim você não estaria nessa situação lamentável.” Ele sabia exatamente onde atingi–lasuas palavras,

onde doia mais.

Inês deu um sorriso irónico, não se sabia bem se era autodepreciativo ou uma zombaria dele. “E o que eu posso fazer? Eu o amo, não consigodesapegar.”

Quando ouviu Inês dizer que amava Noe Serpa, os olhos de Teodoro Farnese se contraíram. Seu sorriso malicioso se transformou em um sorriso fe seus olhos azul–esverdeados se tornaram gelados como os de um lobo. “Que estupidez.”

Era assim que ele a descrevia em poucas palavras.

Inês respondeu indiferente, “Obrigada pelo elogio.”

Essa indiferença fez Teodoro Farnese ranger os dentes. Ela era uma mulher de coração e mãos frias, capaz de aguentar qualquer coisa, e isso a tornava assustadora.

Quanto mais alguém consegue suportar, mais esconde, e quando finalmente explode, ninguém pode detê–la.

Teodoro Farnese retirou sua mão. Ele sorriu de forma maliciosa, como se estivesse apenas interessado em caçar uma presa. Afinal, Teodoro Farnese tinha tantas mulheres se jogando aos seus pés, ele não poderia desperdiçar seu tempo e energia em uma

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mulher tão… tão danificada como ela. Inès sabia que ele tinha uma beleza estanteante, mas e a alma? Talvez não fosse diferente de um demônio.

Ela fechou os olhos, mostrando que não queria mais vê–lo.

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Teodoro Farnese riu. “Essa é a atitudeo seu salvador?”

Inés só pode abrir os olhos para olhá–lo. “Quanto você quer? Eu pago.”

Ele riuo comentádela. “E o tempo e o esforço que eu gasteivocê, hein?”

Inês riu também. “Quer que eu arranje uma garota pra você agora?”

Vá embora!

Teodoro Farnese enfureceu–se, levantando–se abruptamente. “Inês, não seja ingrata!” Ele a tinha levado ao hospital e cuidado dela. Será que não merecia um simples obrigado?

Mas Inês não diria obrigada, não para alguém que já a tinha machucado. Não importava o que ele fizesse agora, não poderia apagar a imagem ruim que tinha deixado nela.

Inês riu levemente. “Teodoro Farnese, estou pensando naquela noite chuvosa em que você segurou o guarda–chuva para mim. Acho que você era mais impressionante naquela época.”

As lembranças a invadiram, mas ela sabia que nunca mais veria aquela expressão no rosto de Teodoro Farnese. Aquilo tinha sido apenas uma encenação, um espetáculo feito para tocar seu coração.

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